Jovens estão mais propensos à aquisição da doença
A mononucleose é conhecida como “doença do beijo” por ser transmitida quando há o contato com a saliva de uma pessoa já infectada. Por isso, adolescentes e jovens estão mais propensos à aquisição desta infecção viral. O responsável pelo doença é o Epstein-Barr (EBV) ou herpes vírus 4 (HHV-4), da família Herpesviridae. Ele invade as células que revestem o nariz e a garganta, afetando os linfócitos B (glóbulos brancos responsáveis pela produção de anticorpos).
De acordo com o Doutor e coordenador do Departamento de Hepatites Virais da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), João Silva de Mendonça, a transmissão do vírus EB também pode ocorrer de outras formas – por transfusão sanguínea ou pela placenta, se a gestante adquire a infecção aguda -, entretanto, são formas excepcionais e menos comuns. Não há dados definitivos sobre transmissão sexual.
Esta enfermidade pode causar febre alta, inflamação com dores na garganta, aumento dos gânglios linfáticos do pescoço, inchaço nas amídalas, faringite, fadiga, dor de cabeça, náuseas, tosse, entre outros sintomas, que duram, na maioria dos casos, de duas a quatro semanas.
Porém, ainda de acordo com o Dr. Mendonça, não há um antiviral que tenha ação plena sobre o vírus causador – mesmo com a resolução clínica dos sintomas o EBV persiste em estado de latência, ou seja, não é eliminado do organismo. “Deve-se considerar, ainda, que pode permanecer presente na saliva, de forma continua ou intermitente, por períodos prolongados”, explica.
Fonte: Maxpress Net
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