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sábado, 14 de março de 2015

Pílulas cobertas com agulhas poderão substituir as injeções para sempre!

Que tal não precisar mais tomar injeções? Seria uma ótima ideia, principalmente as pessoas que têm medo de agulhas. Bom, isso está deixando de ser um sonho e se tornando realidade. Pelo menos é o que aponta um estudo realizado nos EUA.
Muitos medicamentos não podem ser tomados por via oral, já que podem ser anulados no trato gastrointestinal (GI) por enzimas antes mesmo de serem absorvidos. No caso das pílulas e cápsulas, o medicamento é absorvido pelas paredes do estômago e do intestino delgado e entra na corrente sanguínea. Já para as injeções, o medicamento é injetado na linfa em torno das células, é coletado nos
dutos linfáticos e segue seu caminho para dentro da corrente sanguínea durante a reciclagem da linfa.
Medicamentos que são administrados por via injetável, não funcionam bem quando ingeridos. Por isso, eles têm uma forma particular de serem administrados. Mas para algumas pessoas, esse processo pode ser doloroso, e as tentativas anteriores para “encapsular” tais medicamentos têm sido caras, pouco práticas e, geralmente, sem êxito.
Depois de muitos fracassos, pesquisadores do EUA projetaram uma cápsula de acrílico coberto com pequenas agulhas de aço inoxidável. Essa cápsula pode ser engolida, e uma vez que atinge o trato GI, seu revestimento é dissolvido, pois é sensível ao pH, revelando as pequenas micro agulhas. Nesse momento, ocorre a liberação da droga para essas agulhas e a mesma é injetada diretamente no estômago. Mas a pessoa não irá sentir dor?Felizmente não, pois nosso trato gastrointestinal não possui receptores para dor, logo, esse processo é indolor.
O protótipo foi testado em porcos. Em uma cápsula revestida por micro agulhas, foi adicionado insulina – hormônio necessário por diabéticos que regula os níveis de açúcar no sangue – e administrado por via oral. Os resultados mostraram que esta insulina foi injetada com sucesso para o estômago, intestino delgado e cólon, e que não havia sinais de danos nos tecidos por onde a cápsula se moveu através do trato digestivo.
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O protótipo foi testado em porcos. Os resultados mostraram que esta insulina foi injetada com sucesso para o estômago, intestino delgado e cólon, e que não havia sinais de danos nos tecidos por onde a cápsula se moveu através do trato digestivo. Foto: quo
Os níveis de glicose no sangue dos porcos diminuíram mais rapidamente depois dos porcos receberem insulina por meio da cápsula revestida com agulha do que quando o fármaco foi administrado por via subcutânea, sugerindo que este novo processo pode ser realmente mais eficaz.
A equipe prevê que esta forma de administração de fármaco revolucionário será benéfico para as vacinas, bem como inserir anticorpos necessários em tratamentos contra o cancro e outras doenças autoimunes, tais como a doença de Crohn.
O próximo passo é o de aperfeiçoar a cápsula, fazendo-a de um polímero biodegradável que podem liberar o fármaco naturalmente, seguindo o ritmo das contrações do trato digestivo.
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Essa cápsula pode ser engolida, e uma vez que atinge o trato GI, seu revestimento é dissolvido, pois é sensível ao pH, revelando as pequenas micro agulhas. Nesse momento, ocorre a liberação da droga para essas agulhas e a mesma é injetada diretamente no estômago. Foto: directnews
Fonte: sciencealert e hsw

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